MOÇAMBIQUE – OS CAPITÃES E A INDEPENDÊNCIA
1. A situação militar em Moçambique em 1973-1974
2. O Movimento dos Capitães em Moçambique
3. O 25 de Abril em Moçambique
4. A reação dos militares ao 25 de Abril
5. Os primeiros meses, até à Lei 7/74 (27 de julho)
6. Negociações e Acordo de Lusaca
7. O 7 de Setembro
8. O período de Transição
9. A independência
A situação dos oficiais do Movimento das Forças Armadas em Moçambique revelava-se explosiva, sendo o andamento do processo revolucionário travado a todo o momento pela hierarquia militar sancionada pela Junta de Salvação Nacional.
Por outro lado, a PIDE/DGS afigurava-se responsável por manifestações e actos reprováveis e terroristas.
Considerava assim o MFA de Moçambique urgente preparar as bases efectivas de um cessar-fogo, pressionando o Governo para o reconhecimento do direito à independência.

(Autor: Paulo Spranger)
ANICETO AFONSO
Coronel do Exército na situação de Reforma. Cumpriu comissões em Angola (1969-1971) e em Moçambique (1973-1975). Mestre em História Contemporânea de Portugal pela Faculdade de Letras de Lisboa.
Foi professor de História na Academia Militar, diretor do Arquivo Histórico Militar (Lisboa) de 1993 a 2007 e responsável pelo Arquivo da Defesa Nacional de 1996 a 2008.
É membro da Comissão Portuguesa de História Militar e investigador do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. É diretor da revista da Associação 25 de Abril, O Referencial.
É autor e coautor (com Carlos de Matos Gomes) de diversos livros relacionados com a História Contemporânea de Portugal, em especial em torno da Grande Guerra e da Guerra Colonial.
É autor de vários artigos, prefácios e colaborações relacionados com a História Contemporânea de Portugal.